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A Quarta Revolução Industrial permite às sociedades modernas algo que soaria impossível apenas 100 anos atrás: a eliminação quase total dos trabalhos repetitivos associados ao setor industrial. Ao mesmo tempo em que isso abre possibilidades de crescimento exponencial da produtividade, a eliminação gradual da mão-de-obra pode levar a um processo de precarização do trabalho. O saldo desse cenário pode ser uma concentração de renda sem precedentes na história moderna.
Ciência e tecnologia são dois temas essenciais para a agenda mundial, diretamente relacionados ao futuro da humanidade. A CTB luta para levar o Brasil à vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico, para que não se perca o bonde da história. Se faz necessária uma ação organizada dos sindicatos e forças políticas progressistas para compatibilizar inovação tecnológica com desenvolvimento humano, de maneira que a tecnologia não sirva para o empobrecimento da imensa maioria.
O PLC 38/2017 - a Reforma Trabalhista de Michel Temer - é um projeto que mexe em 117 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, alterando fundamentalmente a forma como os brasileiros lidam com seus direitos trabalhistas.
Ele enfraquece muitas regras de proteção ao trabalhador, abrindo a possibilidade, por exemplo, do firmamento de contratos temporários por até 8 meses, acordos coletivos que valham mais que as Leis do Trabalho, terceirização irrestrita e redução salarial. Por isso, conta com grande apoio do setor empresarial.
Desde sua fundação, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil defende o princípio da formação política sindical da classe trabalhadora. Até 2016, essa atividade foi desenvolvida através do convênio com o Centro de Estudos Sindicais (CES), que percorreu o Brasil em parceria com a CTB para realizar cursos e seminários, atingindo mais de 12 mil trabalhadores.
No véspera da realização de seu 4º Congresso Nacional e sua inauguração da sede própria, no entanto, a central decidiu aprofundar esse processo com a fundação da Escola Nacional de Formação da CTB. Foram três anos de planejamento e discussão para que se concretizasse a visão do presidente Adilson Araújo e da secretária nacional de Formação e Cultura, Celina Arêas, e a inauguração desse novo espaço.